quinta-feira, 17 de maio de 2018

Moral e Dogma




Moral e Dogma
Albert Pike
(tradução: Ladislau Fuchs)

Prefácio do Autor
Este trabalho foi preparado para a Jurisdição Sul dos Estados Unidos. Contém os ensinamentos do Rito Escocês Antigo e Aceito para aquela Jurisdição, e é voltado especialmente para leitura e estudo pelos Irmãos daquela Obediência, em conexão com os rituais dos Graus.
Tem-se a esperança e espera-se que cada um receba uma cópia e se familiarize com ela.
Ao preparar este trabalho, o Grande Comendador foi tanto Autor quanto Compilador, já que extraiu perto da metade de seu conteúdo dos trabalhos dos melhores escritores e dos pensadores mais filosóficos ou eloquentes.
Talvez tivesse sido melhor e mais aceitável se tivesse extraído mais e escrito menos.
Ainda assim, talvez metade dele seja sua própria; e, ao incorporar aqui os pensamentos e palavras de outros, modificou e adicionou continuamente à linguagem, muitas vezes entretecendo, nas mesmas sentenças, suas palavras com as deles. O trabalho não se destina ao mundo em geral; sentiu a liberdade de elaborar, a partir de todas as fontes disponíveis, um Compêndio de Moral e Dogma do Rito, para re-moldar sentenças, alterar e acrescentar palavras e frases, combiná-las com suas próprias e usá-las como se fossem suas próprias, lidando com elas ao seu prazer e assim fazê-lo disponível para que seja o mais valioso possível para os propósitos tencionados. Reclama para si, portanto, pouco do mérito da autoria, e não se preocupou em distinguir o que é de sua criação do que tomou de outras fontes, esperando que todas as partes do livro, em contrapartida, sejam vistas como tendo sito tomadas emprestadas de algum escritor mais antigo e melhor.
Os ensinamentos destas Leituras não são sacramentais, pois vão além do campo da Moralidade para os domínios do Pensamento e da Verdade. O Rito Escocês Antigo e Aceito usa a palavra Dogma em seu sentido verdadeiro, de doutrina ou ensinamento; não é dogmático no sentido odioso do termo. Todos estão totalmente livres para rejeitar e discordar de qualquer coisa aqui que possa lhe parecer inverdade ou não-sólida. Apenas se espera dele que pese o que está sendo ensinado e que faça um julgamento de mente aberta e sem preconceito. Obviamente, as antigas especulações teosóficas e filosóficas não fazem parte das doutrinas do Rito, mas devido ao seu interesse e vantagem para o conhecimento do pensamento Intelectual Antigo sobre estes assuntos e, porque nada prova conclusivamente a diferença radical entre nossa natureza humana da animal, como a capacidade da mente humana de se dedicar a especulações sobre si mesmo e a Divindade. Em relação a essas opiniões, podemos dizer, nas palavras do douto canonista Ludovicus Gómez: “Opiniones secundum varietatem temporum senescant et intermoriantur, aliaeque diversae vel prioribus contrariae reniscantur et deinde pubescant.”
Os títulos dos Graus mostrados aqui mudaram em algumas instâncias.
Os títulos correctos são os seguintes:
1º Aprendiz
2º Companheiro
3º Mestre
4º Mestre Secreto
5º Mestre Perfeito
6º Secretário Íntimo
7º Preboste e Juiz
8º Intendente de Edifício
9º Eleito dos Nove
10º Eleito dos Quinze
11º Eleito dos Doze
12º Mestre Arquiteto
13º Arco Real de Salomão
14º Eleito Perfeito
15º Cavaleiro do Oriente
16º Príncipe de Jerusalém
17º Cavaleiro do Oriente e do Ocidente
18º Cavaleiro Rosa Cruz
19º Pontífice
20º Mestre da Loja Simbólica
21º Cavaleiro Noaquita ou Prussiano
22º Cavaleiro do Real Machado ou Príncipe do Líbano
23º Chefe do Tabernáculo
24º Príncipe do Tabernáculo
25º Cavaleiro da Serpente de Bronze
26º Cavaleiro da Mercê
27º Cavaleiro Comandante do Templo
28º Cavaleiro do Sol ou Príncipe Adepto
29º Cavaleiro Escocês de Santo André
30º Cavaleiro Kadosh
31º Inspetor Inquisidor

32º Mestre do Real Segredo

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