Moral e Dogma
Albert Pike
(tradução: Ladislau Fuchs)
Prefácio do
Autor
Este
trabalho foi preparado para a Jurisdição Sul dos Estados Unidos. Contém os ensinamentos
do Rito Escocês Antigo e Aceito para aquela Jurisdição, e é voltado
especialmente para leitura e estudo pelos Irmãos daquela Obediência, em conexão
com os rituais dos Graus.
Tem-se
a esperança e espera-se que cada um receba uma cópia e se familiarize com ela.
Ao
preparar este trabalho, o Grande Comendador foi tanto Autor quanto Compilador,
já que extraiu perto da metade de seu conteúdo dos trabalhos dos melhores escritores
e dos pensadores mais filosóficos ou eloquentes.
Talvez
tivesse sido melhor e mais aceitável se tivesse extraído mais e escrito menos.
Ainda
assim, talvez metade dele seja sua própria; e, ao incorporar aqui os
pensamentos e palavras de outros, modificou e adicionou continuamente à linguagem,
muitas vezes entretecendo, nas mesmas sentenças, suas palavras com as deles. O
trabalho não se destina ao mundo em geral; sentiu a liberdade de elaborar, a
partir de todas as fontes disponíveis, um Compêndio de Moral e Dogma do Rito,
para re-moldar sentenças, alterar e acrescentar palavras e frases, combiná-las
com suas próprias e usá-las como se fossem suas próprias, lidando com elas ao
seu prazer e assim fazê-lo disponível para que seja o mais valioso possível
para os propósitos tencionados. Reclama para si, portanto, pouco do mérito da
autoria, e não se preocupou em distinguir o que é de sua criação do que tomou
de outras fontes, esperando que todas as partes do livro, em contrapartida, sejam
vistas como tendo sito tomadas emprestadas de algum escritor mais antigo e
melhor.
Os
ensinamentos destas Leituras não são sacramentais, pois vão além do campo da Moralidade
para os domínios do Pensamento e da Verdade. O Rito Escocês Antigo e Aceito usa
a palavra Dogma em seu sentido verdadeiro, de doutrina ou ensinamento; não é
dogmático no sentido odioso do termo. Todos estão totalmente livres para
rejeitar e discordar de qualquer coisa aqui que possa lhe parecer inverdade ou
não-sólida. Apenas se espera dele que pese o que está sendo ensinado e que faça
um julgamento de mente aberta e sem preconceito. Obviamente, as antigas
especulações teosóficas e filosóficas não fazem parte das doutrinas do Rito,
mas devido ao seu interesse e vantagem para o conhecimento do pensamento
Intelectual Antigo sobre estes assuntos e, porque nada prova conclusivamente a
diferença radical entre nossa natureza humana da animal, como a capacidade da
mente humana de se dedicar a especulações sobre si mesmo e a Divindade. Em
relação a essas opiniões, podemos dizer, nas palavras do douto canonista
Ludovicus Gómez: “Opiniones secundum varietatem temporum senescant et
intermoriantur, aliaeque diversae vel prioribus contrariae reniscantur et
deinde pubescant.”
Os
títulos dos Graus mostrados aqui mudaram em algumas instâncias.
Os
títulos correctos são os seguintes:
1º
Aprendiz
2º
Companheiro
3º
Mestre
4º
Mestre Secreto
5º
Mestre Perfeito
6º
Secretário Íntimo
7º
Preboste e Juiz
8º
Intendente de Edifício
9º
Eleito dos Nove
10º
Eleito dos Quinze
11º
Eleito dos Doze
12º
Mestre Arquiteto
13º
Arco Real de Salomão
14º
Eleito Perfeito
15º
Cavaleiro do Oriente
16º
Príncipe de Jerusalém
17º
Cavaleiro do Oriente e do Ocidente
18º
Cavaleiro Rosa Cruz
19º
Pontífice
20º
Mestre da Loja Simbólica
21º
Cavaleiro Noaquita ou Prussiano
22º
Cavaleiro do Real Machado ou Príncipe do Líbano
23º
Chefe do Tabernáculo
24º
Príncipe do Tabernáculo
25º
Cavaleiro da Serpente de Bronze
26º
Cavaleiro da Mercê
27º
Cavaleiro Comandante do Templo
28º
Cavaleiro do Sol ou Príncipe Adepto
29º
Cavaleiro Escocês de Santo André
30º
Cavaleiro Kadosh
31º
Inspetor Inquisidor
32º
Mestre do Real Segredo
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