A Abadia de Vézelay ou Basílica de Santa Maria Madalena é um mosteiro Beneditino da cidade de Vézelay no departamento de Yonne construída em Arquitectura românica e danificada durante a Revolução Francesa. É Património Mundial da UNESCO desde 1979.
A
Basílica foi fundada como um mosteiro da antiga vila romana de Vercellus (mais
tarde chamada Vézelay). A vila passou pela regência da Dinastia carolíngia e
transferida para o controle de Girart de Rossilhão. Os dois conventos foram
salteados pelos mouros no século VIII e o outro foi incendiado pelos Normandos.
No Século IX a Abadia foi reformada sob a orientação de Badilo, que se afiliou
a Abadia de Cluny. Vézelay também foi parte dos Caminhos de Santiago.
Em
meados de 1050, os monges de Vézelay quiseram manter e guadar as relíquias de
Maria Madalena trazidas da Terra Santa. Tempo depois um monge de Vézelay descobriu uma cripta sob a Basílica de Saint-Maximin-la-Sainte-Baume na Provença
representando uma das passagens bíblicas em que Jesus foi ungido em Betânia
(Israel) por uma mulher, que os monges acreditavam ser Maria Madalena. Os
monges transferiram o relicário para Vézelay e o guardaram na Abadia, assim a
Abadia de Vézelay se tornou um bom exemplo da arquitectura românica. Vézelay
permaneceu como local de peregrinação por muito tempo até a Reforma Protestante,
quando os Huguenotes danificaram as relíquias.
Para
aliviar a superlotação de fiés na Abadia, uma nova igreja começou a ser erguida
e dedicada em 21 de Abril de 1104. Porém, a construção da nova igreja custou
caríssimo para a região e os camponeses realizaram um motim e mataram o monge
chefe.
Após
a Revolução Francesa, Vézelay ficou a beira de um colapso. Em 1834, o
recém-nomeado inspector dos monumentos históricos franceses, Prosper Mérimée
anunciou uma grande restauração da Abadia que foi realizada entre 1840 e 1861.
Desde 1920 ostenta o título de Basílica.
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