Iluminismo
O
iluminismo, também conhecido como século das luzes e ilustração, foi um
movimento intelectual e filosófico que dominou o mundo das ideias na Europa
durante o século XVIII, "O Século da Filosofia".
O
Iluminismo incluiu uma série de ideias centradas na razão como a principal
fonte de autoridade e legitimidade e defendia ideais como liberdade, progresso,
tolerância, fraternidade, governo constitucional e separação Igreja-Estado. Na
França, as doutrinas centrais dos filósofos do Iluminismo eram a liberdade
individual e a tolerância religiosa em oposição a uma monarquia absoluta e aos
dogmas fixos da Igreja Católica Romana. O Iluminismo foi marcado por uma ênfase
no método científico e no reducionismo, juntamente com o crescente
questionamento da ortodoxia religiosa - uma atitude capturada pela frase Sapere
aude (em português: "Atreva-se a conhecer".
Os
historiadores franceses tradicionalmente colocam o período do Iluminismo entre
1715 (o ano em que Luís XIV morreu) e 1789 (o início da Revolução Francesa).
Alguns historiadores recentes, no entanto, defendem o período da década de
1620, com o início da Revolução Científica. Les philosophes (francês para
"os filósofos") do período circularam amplamente suas ideias através
de encontros em academias científicas, lojas maçónicas, salões literários,
cafés e em livros impressos e panfletos. As ideias do Iluminismo minaram a
autoridade da monarquia e da Igreja e prepararam o caminho para as revoluções
políticas dos séculos XVIII e XIX. Uma variedade de movimentos do século XIX,
incluindo o liberalismo e o neo-classicismo, rastreiam a sua herança
intelectual ao Iluminismo.
A
Era da Iluminação foi precedida e estreitamente associada à Revolução Científica.
Filósofos anteriores cujo trabalho influenciaram o Iluminismo incluíram Francis
Bacon, René Descartes, John Locke e Baruch Spinoza. As principais figuras do
Iluminismo incluíram Cesare Beccaria, Voltaire, Denis Diderot, Jean-Jacques
Rousseau, David Hume, Adam Smith e Immanuel Kant. Alguns governantes europeus,
incluindo Catarina II da Rússia, José II da Áustria e Frederico II da Prússia,
tentaram aplicar o pensamento iluminista sobre a tolerância religiosa e a
política, o que se tornou conhecido como "absolutismo esclarecido".
Benjamin Franklin visitou a Europa repetidamente e contribuiu activamente para
os debates científicos e políticos e levou as novas ideias de volta à
Filadélfia. Thomas Jefferson seguiu de perto as ideias europeias e depois
incorporou alguns dos ideais do Iluminismo na Declaração da Independência dos
Estados Unidos (1776). Um de seus pares, James Madison, incorporou esses ideais
na Constituição dos Estados Unidos durante a sua concepção em 1787.
A
publicação mais influente do Iluminismo foi Encyclopédie (Enciclopédia).
Publicado entre 1751 e 1772 em 35 volumes, foi compilado por Denis Diderot,
Jean le Rond d'Alembert (até 1759) e um grupo de 150 cientistas e filósofos.
Isto ajudou a espalhar as ideias do Iluminismo em toda a Europa e além. Outras
publicações de referência foram o Dictionnaire philosophique de Voltaire
(Dicionário filosófico, 1764) e Cartas Filósoficas (1733); Discurso sobre a
Origem e os Fundamentos da Desigualdade entre os Homens de Rousseau (1754) e Do
Contrato Social (1762); A Riqueza das Nações de Adam Smith (1776); e o O
Espírito das Leis de Montesquieu (1748). As ideias do Iluminismo desempenharam
um papel importante na inspiração da Revolução Francesa, que começou em 1789.
Após a Revolução, o Iluminismo foi seguido pelo movimento intelectual conhecido
como romantismo.
Ainda
que importantes contemporâneos venham ressaltando as origens do iluminismo no
século XVII tardio, não há consenso abrangente quanto à datação do início da
era do iluminismo. Boa parte dos académicos simplesmente utiliza o início do
século XVIII como marco de referência, aproveitando a já consolidada denominação
Século das Luzes . O término do período é, por sua vez, habitualmente
assinalado em coincidência com o início das Guerras Napoleônicas (1804-1815).
Iluminismo
é um conceito que sintetiza diversas tradições filosóficas, sociais, políticas,
correntes intelectuais e atitudes religiosas. Pode-se falar mesmo em diversos
"microiluminismos", diferenciando especificidades temporais,
regionais e de matiz religioso, como nos casos de "iluminismo
tardio", "iluminismo escocês" e "iluminismo católico".
O
iluminismo é, para sintetizar, uma atitude geral de pensamento e de acção. Os
iluministas admitiam que os seres humanos estão em condição de tornar este
mundo um lugar melhor mediante introspecção, livre exercício das capacidades
humanas e engajamento político-social. Immanuel Kant, como resposta à questão
"O que é o iluminismo?", descreveu, de maneira lapidar, a mencionada
atitude: “O iluminismo representa a saída
dos seres humanos de uma tutelagem que estes mesmos se impuseram a si.
Tutelados são aqueles que se encontram incapazes de fazer uso da própria razão
independentemente da direcção de outrem. É-se culpado da própria tutelagem
quando esta resulta não de uma deficiência do entendimento mas da falta de
resolução e coragem para se fazer uso do entendimento independentemente da direcção
de outrem. Sapere aude! Tem coragem para fazer uso da tua própria razão! - esse
é o lema do iluminismo.”
FASES DO
ILUMINISMO
Os
pensadores iluministas tinham, como ideal, a extensão dos princípios do
conhecimento crítico a todos os campos do mundo humano. Supunham poder
contribuir para o progresso da humanidade e para a superação dos resíduos de
tirania e superstição que creditavam ao legado da Idade Média. A maior parte
dos iluministas associava ainda o ideal de conhecimento crítico à tarefa do
melhoramento do estado e da sociedade.
O
uso do termo "iluminismo" na forma singular justifica-se, contudo,
dadas certas tendências gerais comuns a todos os iluminismos, nomeadamente, a
ênfase nas ideias de progresso e perfectibilidade humana, assim como a defesa
do conhecimento racional como meio para a superação de preconceitos e
ideologias tradicionais.
Entre
o final do século XVII e a primeira metade do século XVIII, a principal
influência sobre a filosofia do iluminismo proveio das concepções mecanicistas
da natureza que haviam surgido na sequência da chamada revolução científica do
século XVII. Neste contexto, o mais influente dos cientistas e filósofos da
natureza foi, então, o físico inglês Isaac Newton. Em geral, pode-se afirmar
que a primeira fase do iluminismo foi marcada por tentativas de importação do
modelo de estudo dos fenómenos físicos para a compreensão dos fenómenos humanos
e culturais.
No
entanto, a partir da segunda metade do século XVIII, muitos pensadores
iluministas passaram a afastar-se das premissas mecanicistas legadas pelas
teorias físicas do século XVII, aproximando-se então das teorias vitalistas que
eram desenvolvidas pelas nascentes ciências da vida. Boa parte das teorias
sociais e das filosofias da história desenvolvidas na segunda metade do século
XVIII, por autores como Denis Diderot e Johann Gottfried von Herder, entre
muitos outros, foram fortemente inspiradas pela obra de naturalistas tais como
Buffon e Johann Friedrich Blumenbach.
OS ILUMINISMOS
REGIONAIS
Alemanha
No
espaço cultural alemão, um dos traços distintivos do iluminismo (Aufklärung) é
a inexistência do sentimento anticlerical que, por exemplo, deu a tónica ao
iluminismo francês. Os iluministas alemães possuíam, quase todos, profundo
interesse e sensibilidade religiosas, e almejavam uma reformulação das formas
de religiosidade. O nome mais conhecido da Aufklärung foi Immanuel Kant. Outros
importantes expoentes do iluminismo alemão foram: Johann Gottfried von Herder,
Gotthold Ephraim Lessing, Moses Mendelssohn, entre outros.
Escócia
A
Escócia, curiosamente um dos países mais pobres e remotos da Europa ocidental
no século XVIII, foi um dos mais importantes espaços de produção de ideias
associadas ao iluminismo. Empirismo e pragmatismo foram as tendências mais marcantes
do iluminismo escocês. Dentre os seus mais importantes expoentes, destacam-se,
entre outros: Adam Ferguson, David Hume, Francis Hutcheson, Thomas Reid e Adam
Smith.
Estados Unidos
Nas
colónias britânicas que formariam os futuros Estados Unidos da América, os
ideais iluministas chegaram por importação da metrópole, mas tenderam a ser
redesenhados com contornos religiosos e politicamente mais radicais. Ideias
iluministas exerceram uma enorme influência sobre o pensamento e prática
política dos chamados founding fathers (pais fundadores) dos Estados Unidos,
entre eles: John Adams, Samuel Adams, Benjamin Franklin, Thomas Jefferson,
Alexander Hamilton e James Madison.
A
fermentação política nas colónias norte-americanas ocorria no contexto do
iluminismo, o movimento de transformação intelectual que se espalhou por toda a
Europa e pelo Novo Mundo. A Declaração de Independência foi inspirada nas
ideias Iluministas - e também serviu para lhes dar forma. Jefferson e Franklin
são considerados os principais expoentes desse pensamento, e a Declaração é um
de seus textos canónicos. Os iluministas americanos ficaram famosos por
criticarem a concentração de renda e o voto censitário. Um dos pilares do
iluminismo americano foi o pacifismo.
França
A
França é considerada, por muitos, o país que liderou intelectualmente o
iluminismo europeu. Durante o século XVIII, os intelectuais franceses foram os
primeiros a promover os valores iluministas. Eles eram conhecidos como
Philosophes (filósofos), dentre os quais os mais famosos foram Voltaire,
Diderot e Montesquieu. Tiveram papel fundamental pois, vivendo numa época em
que a França ainda era um Estado católico sob autoridade religiosa de Roma,
transformaram-se em mártires do iluminismo devido à sua luta contra a censura e
intolerância. Os Philosophes eram, por toda parte, inimigos do cristianismo.
Mesmo assim, suas ideias e crenças traziam a marca indelével da religião
perseguida.
Na
França, país de tradição católica, mas onde as correntes protestantes,
nomeadamente os huguenotes, também desempenharam um papel dinamizador, havia
uma tensão crescente entre as estruturas políticas conservadoras e os
pensadores iluministas. Rousseau, por exemplo, originário de uma família
huguenote e colaborador da Encyclopédie, foi perseguido e obrigado a exilar-se
na Inglaterra. O conflito entre uma sociedade feudal e católica e as novas
forças de pendor protestante e mercantil, irá culminar na Revolução Francesa.
Madame de Staël, com o seu salão literário, onde avultam grandes nomes da vida
cultural e política francesa, será uma grande referência. Voltaire é retratado
como um dos maiores filósofos iluministas da história.
Inglaterra
Na
Inglaterra, a influência católica havia sido definitivamente afastada do poder
político em 1688, com a Revolução Gloriosa. A partir de então, nenhum católico
voltaria a subir ao trono - embora a Igreja da Inglaterra tenha permanecido
bastante próxima do catolicismo em termos doutrinários e de organização
interna. Sem o controle que a Igreja Católica exercia em outras sociedades, a
exemplo da espanhola ou a portuguesa, foi no Reino Unido que figuras como John
Locke e Edward Gibbon dispuseram da liberdade de expressão necessária ao
desenvolvimento de suas ideias.
Portugal
Em
Portugal, uma figura marcante desta época foi o Marquês de Pombal. Tendo sido
embaixador em Londres durante 7 anos (1738-1745), o primeiro-ministro de
Portugal ali teria recolhido as referências que marcaram a sua orientação como
primeiro responsável político em Portugal. O Marquês de Pombal foi um marco na
história portuguesa, contrariando o legado histórico feudal e tentando por
todos os meios aproximar Portugal do modelo da sociedade inglesa. Entretanto,
Portugal mostrara-se por vezes hostil à influência daqueles que em Portugal
eram chamados pejorativamente de estrangeirados - facto pretensamente
relacionado à influência Católica.
As Colónias
Americanas e o Império Português
Nas
colónias americanas do Império Português, foi notável a influência de ideais
iluministas sobre os escritos económicos tanto de José de Azeredo Coutinho
quanto de José da Silva Lisboa. Também se podem considerar como
"iluministas" diversos dos intelectuais que participaram de revoltas
anticoloniais no final do século XVIII, tais como Cláudio Manoel da Costa e
Tomás Antônio Gonzaga.
Crítica ao
mercantilismo
Toda
a estrutura política e social do absolutismo foi violentamente atacada pela
revolução intelectual do iluminismo. O mercantilismo, doutrina económica típica
da época, também foi condenado e novas propostas, mais condizentes com a nova
realidade do capitalismo, foram teorizadas.
Os
primeiros contestadores do mercantilismo foram os fisiocratas. Para os
fisiocratas, a riqueza viria da natureza, ou seja, da agricultura, da mineração
e da pecuária. O comércio era considerado uma actividade estéril, já que não
passava de uma troca de riquezas. Outro aspecto da fisiocracia contrariava o
mercantilismo: os fisiocratas eram contrários à intervenção do Estado na
economia. Esta seria regida por leis naturais, que deveriam agir livremente. A
frase que melhor define o pensamento fisiocrata é: Laissez faire, laissez
passer (Deixai fazer, deixai passar).
A
fisiocracia influenciou pensadores como Adam Smith, pai da economia clássica. A
economia política como ciência autónoma não existia naquela época. O pensamento
económico era fruto do trabalho assistemático de intelectuais que,
ocasionalmente, se interessavam pelo problema: um dos principais teóricos da
escola fisiocrata era um médico, François Quesnay.
Impacto
A
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, elaborada na França em 1789, foi
um dos muitos documentos políticos produzidos no século XVIII sob a inspiração
do ideário iluminista.
O
iluminismo exerceu vasta influência sobre a vida política e intelectual da
maior parte dos países ocidentais. A época do iluminismo foi marcada por
transformações políticas tais como a criação e consolidação de estados-nação, a
expansão de direitos civis e a redução da influência de instituições
hierárquicas como a nobreza e a Igreja.
O
iluminismo forneceu boa parte do fermento intelectual de eventos políticos que
se revelariam de extrema importância para a constituição do mundo moderno, tais
como a Revolução Francesa, a Constituição polaca de 1791, a Revolução
Dezembrista na Rússia em 1825, o movimento de independência na Grécia e nos
Balcãs, bem como, naturalmente, os diversos movimentos de emancipação nacional
ocorridos no continente americano a partir de 1776.
Muitos
autores associam, ao ideário iluminista, o surgimento das principais correntes
de pensamento que caracterizariam o século XIX, a saber, liberalismo,
socialismo, e social-democracia.
ILUMINISTAS
NOTÁVEIS (ordenados
por ano de nascimento)
Bento de
Espinosa
(1632–1677), filósofo holandês, com ascendência judaica portuguesa. É
considerado o precursor das correntes mais radicais do pensamento iluminista.
Escrito mais importante: Ética (1677).
John Locke (1632 -
1704), filósofo inglês. Ele negava a ideia de que Deus determinava o destino
dos homens e afirmava que era a sociedade que os moldava para o bem ou para o
mal. Escritos mais importantes: Ensaio sobre o entendimento humano (1689); Dois
tratados sobre governo (1689).
Montesquieu
(Charles-Louis de Secondat, barão de La Brède e de Montesquieu) (1689-1755),
filósofo francês. Defendia a ideia de que o governo deveria ser exercido por
três poderes independentes (Legislativo, Executivo e Judiciário), a qual
exerceu importante influência sobre diversos textos constitucionais modernos e
contemporâneos. Escrito mais importante: Do Espírito das Leis (1748).
Voltaire (pseudónimo
de François-Marie Arouet) (1694-1778), defendia a existência de um monarca
absoluto, desde que cultuasse a ciência e estivesse aberto às reformas
propostas pelos filósofos iluministas. Filósofo francês, era anticlericalista
(acreditava que, para chegar a Deus, não era preciso a igreja, e sim a razão).
Notabilizou-se pela sua oposição ao pensamento religioso e pela defesa da
liberdade intelectual. Escritos mais importantes: Ensaio sobre os costumes
(1756); Dicionário Filosófico (1764) e Cartas Inglesas (1734).
Benjamin
Franklin
(1706-1790), político, cientista e filósofo estadunidense. Participou activamente
dos eventos que levaram à independência dos Estados Unidos e da elaboração da
constituição de 1787.
Buffon (Georges-Louis
Leclerc, conde de Buffon) (1707-1788), naturalista francês. A sua principal
obra, A história natural, geral e particular (1749–1778; 36 volumes), exerceu
capital influência sobre as concepções de natureza e história dos autores do
iluminismo tardio.
David Hume (1711-1776),
filósofo e historiador escocês.
Jean-Jacques
Rousseau
(1712-1778), filósofo suíço. Era favorável à participação do povo na vida
pública, por meio da eleição de seus representantes políticos. Defendia a
necessidade de reformas sociais, e criticava a nobreza e a burguesia. Escrito
mais importante: Do Contrato Social.
Denis Diderot (1713-1784),
filósofo francês. Elaborou, juntamente com D'Alembert, a "Enciclopédia ou
Dicionário racional das ciências, das artes e dos ofícios", composta de 33
volumes, com o propósito de sintetizar os principais conhecimentos acumulados
pela humanidade, nas diversas áreas do saber. Essa obra foi publicada pela
primeira vez na França (1751 e 1772) e tornou-se o principal veículo de
divulgação de suas ideias na época. Também se dedicou à teoria da literatura e
à ética trabalhista.
Adam Smith (1723-1790),
economista e filósofo escocês. O seu escrito mais famoso é A Riqueza das
Nações, em que ele propunha o fim dos monopólios e da política mercantilista.
Immanuel Kant (1724-1804),
filósofo alemão. Fundamentou sistematicamente a filosofia crítica, tendo
realizado investigações também no campo da física teórica e da filosofia moral.
Gotthold
Ephraim Lessing
(1729–1781), dramaturgo e filósofo alemão. É um dos principais nomes do teatro
alemão na época moderna. Nos seus escritos sobre filosofia e religião, defendeu
que os fiéis cristãos deveriam ter o direito à liberdade de pensamento.
Edward Gibbon (1737–1794),
historiador inglês.
Benjamin
Constant
(1767–1830), político, filósofo e escritor de nacionalidade franco-suíça. Um
dos pioneiros do liberalismo, amigo pessoal de Madame de Staël e aluno de Adam
Smith e David Hume na Escócia. Constant foi imensamente influenciado pelo
iluminismo escocês, tanto em seu trabalho sobre religião, quanto em seus ideais
de liberdade individual.
(Frontispício
da Encyclopédie (1772), desenhado por Charles-Nicolas Cochin e gravado por
Bonaventure-Louis Prévost. Esta obra está carregada de simbolismo: a figura do
centro representa a verdade – rodeada por luz intensa (o símbolo central do
iluminismo). Duas outras figuras à direita, a razão e a filosofia, estão a
retirar o manto sobre a verdade.)
(VIKIPÉDIA)
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